top of page

Pousada Garoa: CNBB cobra reparação às vítimas e familiares do incêndio




Um local “sem condições de habitabilidade, sem ventilação, com fiação elétrica exposta e insalubres”. Foi dessa forma que usuários se referiram à Pousada Garoa, no Rio Grande do Sul, segundo a Nota Oficial da Pastoral Nacional do Povo da Rua, vinculada à Comissão para Ação Sociotransformadora da CNBB.

 

No espaço, localizado na Avenida Farrapos, estavam hospedadas 30 pessoas, 16 eram mantidas com a ajuda da Prefeitura de Porto Alegre. Dez morreram e uma dezenas ficou ferida em consequência do incêndio nas instalações do imóvel, na Região Central da capital, na madrugada desta sexta-feira (26).

 

“Conforme fomos informados, pela Pastoral do Povo da Rua da Arquidiocese de Porto Alegre, que apurou, através informações oficiais, que o local servia de hospedagem temporária contratada pela gestão municipal ao custo mensal de R$ 540,00 por pessoa beneficiada. Somente no ano de 2023, conforme o Portal da Transparência da Prefeitura de Porto Alegre a empresa contratada, responsável pelo prédio onde ocorreu o sinistro recebeu R$ 2,7 milhões pelo contrato de prestação de serviço”, informa o texto assinado pelo Padre Marcos Augusto B. Mendes, SJ. 

 

A Pastoral Nacional se solidariza com as vítimas, com as famílias e cobra das autoridades a reparação dos prejudicados com o incêndio, além da investigação e responsabilização da tragédia anunciada de todos os envolvidos pela negligência e omissão. Lembra que o “Corpo de Bombeiros afirmou que a Pousada Garoa funcionava em caráter irregular, sem a existência de PPCI, plano de prevenção e proteção contra incêndio. Essa informação denota que não houve fiscalização de quem deveria manter a vigilância sobre as condições de acolhimento. Houve desproteção de quem deveria proteger”. 




21 visualizações0 comentário

Comments


bottom of page