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Porto Alegre tem mais de 13 mil pessoas acolhidas em 153 alojamentos


Desde o final de abril, o mundo tem acompanhado o drama das famílias do Rio Grande do Sul por causa da tragédia climática que, até esta sexta-feira (17), provocou a morte de mais de 150 pessoas em todo o Estado. O número de pessoas levadas para abrigos e alojamentos provisórios é ainda mais assustador, mais de 13 mil segundo a Fundação de Assistência Social e Cidadania (FASC), responsável pela gestão do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), do município de Porto Alegre.


A ação humanitária com o acolhimento dessas vítimas, desenvolvida junto ao Gabinete de Crise, começou no primeiro dia da tragédia com 15 pessoas assistidas na casa de show Pepsi on Stage. Com o passar dos dias, o município passou a contar com 153 alojamentos provisórios (até esta sexta-feira) com pessoas de Porto Alegre e de outras cidades.


Se para essas pessoas foi difícil deixar para trás imóveis, veículos, joias e muitos sonhos, para a população em situação de rua (12.840 no Rio Grande do Sul e 4.592 em Porto Alegre, dados do CadÚnico, mês de abril – pessoas documentadas) também não está sendo fácil.


A situação (nova para quem tem uma vida estabilizada, que tinha um lar, um emprego, um trabalho, e que de uma hora para a pouta precisou larga e passar a viver em abrigos temporários) é uma realidade há muito tempo no cotidiano das pessoas em situação de vulnerabilidade, como a população de rua. Esta mesma que também é acolhida pelo município de Porto Alegre através de três abrigos onde estão cerca de 300 delas.


Talvez a população mais vulnerável há mais tempo, já acostumada às catástrofes da vida, tenha muito a ensinar sobre RESILIÊNCIA a quem hoje busca explicações para o turbilhão. Unidos pelas dores das perdas, os dois lados precisam emanar sentimentos de EMPATIA e, de mãos dadas, seguindo na reconstrução das VIDAS , da CIDADANIA. Um povo que chora os rostos arrastados pela força da correnteza do Rio Guaíba/da Lagoa dos Patos e que também vive as dores estampadas nos corpos das vítimas da maior tragédia do Rio Grande do Sul, segundo os especialistas.


No site da FASC existe o Whatsapp do 156+POA: (51)3433 0156 pelo qual é realizado o cadastro das “famílias atingidas pela enchente, que estão em casa e/ou em casa de parentes, e precisam de donativos”.


O Que Vem das Ruas pergunto à assessoria de imprensa da Fundação de Assistência Social e Cidadania (FASC) se havia pessoas em situação de rua entre os óbitos, mas até o fechamento desta matéria não foi informado.

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