Cerca de 40 mulheres trans que trabalham na noite nas regiões do Centro, Siqueira Campos e Atalaia, em Aracaju, foram ouvidas pela equipe do projeto ‘Em Busca Delas’, que tem como objetivo levar informações dos direitos que este público tem, mas nem sempre tem conhecimento, principalmente pela rotina.
De acordo com a SSP, o trabalho ocorreu nesta quinta-feira (11) com a atualização do banco de dados fazendo um recorte por faixa etária, classe social, escolaridade e raça/cor. Também houve a escuta com levantamento de relatos de situações vividos ou presenciados que atingem diretamente a categoria.
O projeto é executado desde 2022 pelo Centro de Referência em Direitos Humanos LGBTI+ (CRDH) da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Sergipe, realizando a coleta dos dados e a difusão dos direitos e garantias, incluindo o aparato do serviço público com os atendimentos à comunidade LGBTIAPN+. Fruto de ação conjunta de órgãos do governo, tais como: Secretaria de Estado da Assistência Social, Inclusão e Cidadania (SEASIC), Departamento de Direitos Humanos (DIDH), Secretaria do Trabalho.
Na ação desta semana, o enfoque foi informar os serviços de retificação de nome e gênero, emissão carteira de identidade, serviço social, assessoria jurídica, oferecer opção de cursos profissionalizantes e o cadastro de currículos para inserção dessas mulheres no mercado de trabalho.
O levantamento prevê ainda observações mais detalhadas, retorno do diálogo, coleta/junção do material de campo e pesquisa de gabinete. Dados que darão robustez as estatísticas e enriquecerá a utilidade dos relatórios confeccionada pela equipe formada por assistentes sociais, psicólogos, advogado, antropóloga, historiadora e estagiários. A ideia do CRDH é interiorizar a ação do projeto ‘Em Busca Delas’ permitindo comparativos e diferenciação dos contextos, em cada comunidade.
*Com Informações da SSP/SE
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